terça-feira, 28 de agosto de 2012

Maquete Social


Penitência  aos  pecadores  de  encomenda,
Bajuladores  de  nível  estreito,
Arrogantes  que  batem  a  mão  no  peito
E  empinam  de  rabugice  a  venta.

Consolo  aos  deserdados  da  justiça
Que  pululam  às  margens  de  poluídos  rios
E  esfarrapados  e  nojentos  são  denominados  vadios
Por  um  clã  social  que  tem  vida  postiça...

Piedade  aos  usurpados  da    troglodita
Que  se  veem  malogrados  pelos  falsos  profetas...
Homens,  mulheres  e  crianças  de  atitudes  eretas
Que  vivem  saqueados   e  ausentes  das  grandes  conquistas.

Consuma-se  o  Apocalipse  dentro  das  favelas
E  na  podridão  engravatada  de  estilos  ocultos,
Cidadãos  notários  levam  a  palavra  dos  púlpitos,
Mas  a  mentira  e  a  ambição  causam  mazelas...

Assim  a  humanidade  deteriora-se  passo  a  passo
E  adormece  miserável  isenta  do  fraternal  abraço!

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