sexta-feira, 11 de julho de 2014

Cio Insosso


Não adianta esquivar-se para os lados,
Nas esquinas há frêmitos de beijos tarados
E a boca pode ficar inevitavelmente ferida...

Nas encruzilhadas do desejo amor é  tesão
Da necessidade fisiológica da pura excitação
E o sentimento é a grana na hora da despedida.

Violenta-me esse coito isento de atrativos,
Melhor masturbar a consciência com leituras
Que levem o indivíduo a gozar aventuras
Num espaço onde o saber não é aperitivo.

Que as cordas do violão embalsamem a virtude
E a melodia teça seu papel de inspirar
Os argumentos profícuos que são o patamar

Donde se extrai a essência da virgem plenitude!

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