sábado, 19 de março de 2016

SOMBRAS

Nada é perene nesta vida,
Além de caótica é caudal,
Intercepta o que é nobre
E tudo se ofusca, tudo é mídia...

Vê-se o povo bebendo jornais
Do jornalismo capcioso, hipócrita,
A lavar notícias que dão ibope
Enquanto verdades são travestidas...

Traumas de ontem estão aí de novo,
Retomados por interesses escusos,
Baila-se trôpego conforme a música...

Tombos apoteóticos que se repetem
Para esmagar-se o vulto ainda indeciso
Que há muito é sombra de cemitério!



DE  Ivan de Oliveira Melo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.