domingo, 11 de dezembro de 2016

CONSCIÊNCIA

Levo sempre comigo o raciocínio
E o permito trabalhar sem conduta,
Nada intervenho e nada se disputa,
Por isso o persigo em seu vaticínio.

A mente, doce relva do meu pensar
E me levo aos esponsais das estrelas
Que, seduzidas, deixam-me retê-las
A fim de que cá possamos confabular.

São os pensamentos que dão o acorde
Das notas que trotam dignas conforme
O estribilho maneje suave as palavras…

Abundante equilíbrio torna o cerebelo
A confluência do conteúdo que modelo
Sem deixar rastros encefálicos e larvas!




DE Ivan de Oliveira Melo

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