domingo, 17 de junho de 2018

CONTRADIÇÕES



Era uma vez, uma vez era, mais...
Do início ao fim e o fim do início,
Ladrão que rouba ladrão é ofício
E o último será o primeiro, aliás...

O que tudo quer, um tudo é não,
Mas o que nada tem, respira tudo...
Assim zoada é silêncio inconcusso
E silêncio em si é algazarra de vilão.

Tempo é ouro, nada! Ouro é tempo
Para quem corre e cansa e é isento
Para quem espera e alcança os réis...

O que cedo madruga quer as ajudas
Que vêm do Alto e esquece os Judas
Que vivem à espreita de tolos infiéis!


DE  Ivan de Oliveira Melo

  

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