sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Estrela dos Homens




( Homenagem  a  Mandela )



De  repente  o  dia  nublou-se  e  ficou  azedo...

Entre  as  nuvens,  lágrimas  dos  astros  em  despedida
De  uma  estrela  que  despencou  e  tombou  sem  vida

No  chão  de  uma  humanidade  que  jamais  olvidará  sua  cor...
Ao  longo  dos  anos  seu  brilho  cintilou  perante  injustiças
E  transformou  em  um  povo  a  etnia  duma  existência  postiça,

Lapidando  as  razões  com  sua  voz  altruísta  e  repleta  de  amor...
O  cárcere  amamentou  em  si  a  fecundidade  de  sublimes  ideais
E  a  liberdade  do  pensar  trouxe-lhe  a  vitória  sobre  esdrúxulos  tribunais
Que  faziam  do  Apartheid  um  sistema  de  pânico  e  de  terror...

Na  igualdade  entre  os  indivíduos  o  mundo  não  se  despedaça,
Harmonia  e  bem-querer  deve ser  o  vínculo  entre  as  raças
E  na  educação  o  ponto  de  partida  para  que  se  obtenha  progresso...
Do  seu  juízo  que  fique  o  exemplo  para  muitas  lateralidades
Dum  universo  que  precisa  redimir-se,  modificar-se,  rumo  à  eternidad

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