domingo, 9 de novembro de 2014

Perpétuo

PERPÉTUO


( LUCIANO  VICTOR  pela  pena  de  IVAN DE OLIVEIRA MELO )





Estou massacrado pelas setas do destino,
Senti no peito o amor ainda muito menino
E com ele cresci alimentado pela fantasia.

Sentimento sem medida me consumiu os anos...
Hoje, consciente, só eu sei o quanto amo
A criatura que nasceu para ensinar-me a sonhar...

Em meu coração andorinhas rasgam os céus
E relâmpagos inundam o espaço de trovoadas,
Sob a paisagem dos campos sigo de mãos dadas
Com a vida que é o mais valioso de todos os troféus...

Deixo que caia o manto que encobre minha nudez
E no olhar que me contempla pulsa mágico coração
Que em seu bater alucinado me mostra o que é tesão

E me entrego ao amor que em mim escravo se fez... 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.