segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

POEMA NATUREZA

Certamente poesia e amor são parentes,
Bem como coração e um buquê de rosas,
Na primavera as flores palpitam fogosas
E deixam no ar um aroma que é presente.

Meu olfato campeia entre místicos odores,
Apaixona-se por orvalhos que são perfumes
E me torna ramalhete em pétalas de ciúme
Adocicando de magia silhuetas de amores.

Canteiros floridos... realce de nudez no ar
Que dá coloração virgem ao ato de amar
Sobre galhos que adornam as copas rasas...

Troncos eruditos inspiram papel e caneta
E o poeta escreve munido de sua ampulheta
Que são os versos azuis da plenitude casta!  


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