sábado, 6 de agosto de 2016

PARADOXAL

Deduzo que nos limites e derivadas da vida
Haja uma estrada onde os logaritmos vivam…
Por outro lado, há as análises combinatórias
Que se desfazem dos exponenciais viadutos.

As paralelas flagelam as adnominais gamas
De binômios que invadem a seara semântica
Sem traduzirem as potências de preços altos
Que relativamente rendem todos os ângulos.

Há funções quadráticas que são bem lineares
Quando são observadas as bissetrizes dum lar
Que momentaneamente esteja num quadrado.

Os radicais que rejeitam estruturas negativas
Devem batalhar contra as inequações do ente
Que busca gramaticalmente o valor das letras!



DE Ivan de Oliveira Melo


BRILHANTE INTERPRETAÇÃO DO POEMA FEITA POR

José Pires de Lima


Deduzo que, quando analisamos o comportamento da vida pelo que acrescenta ou diminui (limites para mais e menos, rumo ao infinito) e pelo que surge em função dela (derivadas)... haja uma estrada onde vivam aqueles que vivem baseados em outros (logaritmos)... (ou seja: a análise da vida e de tudo que a ela acrescenta ou diminui, ou que dela surge, nos conduz a perceber que só podemos nos entender em comparação com os nossos semelhantes.)

Por outro lado, também é possível entender o conjunto (a vida) por meio da análise dos grupamentos humanos, sem que para isso tenhamos de percorrer longos caminhos (exponenciais viadutos). A análise combinatória permite comparar conjuntos e entender as possibilidades de acontecerem outros conjuntos a partir dessa combinação.

As paralelas (crenças do homem que podem transitar pacificamente , lado a lado) mostram a insuficiência, ou a inutilidade, das divergências ou da multiplicidade conceitual, que criam a confusão dos entendimentos (semântica). Ou seja, me parece que foi dito aí que o paralelismo pacífico de opiniões é mais vantajoso do que a confusão gerada pela discordância.

A terceira estrofe (que fala das funções quadráticas) eu entendo dela o seguinte: Que há coisas muito complexas (funções quadráticas) que podem ser, na verdade, muito simples quando as analisamos dentro de circunstâncias mais reduzidas, como a singularidade de um lar.

Na quarta e última estrofe eu entendo: que os "radicais" são aquelas pessoas que estão elevadas a algum grau (potência) que poderia ser o saber e que não admitem, por princípios e por sabedoria, ser reduzidos desse grau elevado a outro negativo... Essas pessoas têm o dever de batalhar contra aqueles que interpretam tudo com um sentido estrito, reduzido e único (sentido gramatical).


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