segunda-feira, 1 de agosto de 2016

SAGA SERTANEJA

Caminhando pelas estradas do sertão

Depara-se com alguma terra germinada
Que dará ao homem o alimento do amanhã…

Adiante veem-se irrigações à beira da míngua,
É que o inverno deveras fracassou
E o ser humano sem ter como molhar a língua

Olha para o céu azul e clama
Suplicando o socorro que é chama
Em sua fé cega e infinita
Que enche sua alma de esperança

Na certeza de que tudo se transformará
Diante de um solo seco que não é mar…
Só lágrimas e ele, coitado, pranteando
Em busca do líquido que vale ouro
Neste córrego que é uma triste ilusão!




DE Socorro Caldas / Ivan de Oliveira Melo

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