domingo, 1 de abril de 2018

CIRURGIÃO ESTELAR



Navego num solo pleno de pedras,

São estrelas decaídas do céu distante
E eu as coleciono, sou de todas amante,

Elas me são fidedignas, todas sinceras!
Em cada chão eu as encontro solitárias
Esperando pelos abraços das calcárias!

Ainda reluzem mesmo tristes, cadentes,
Mas num novo firmamento hei de vê-las
A formar novos cruzeiros de belas estrelas
E alumiarem as vidas dos povos dementes!

Sempre mergulharei nas faíscas desse amor
A fim de que poeticamente possa decompor
Cada fragmento que desabe vindo do infinito...
Astros siderais que me tornam homem e mito
Por aliviar das estrelas, o infortúnio e a dor!




DE Ivan de Oliveira Melo 

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