quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Tessituras da Noite



Ouço  a  voz  do  trovão
Ribombando  no  espaço
E  o  frio  que  é  esparso
Leva  calor  ao  coração.

Tremo  de  ranger  os  dentes,
Suo  debaixo  das  cobertas,
Um  pisca-pisca  soa  em  alerta,
É  a  luz  do  meu  consciente.

Na  chuva  que  empapa  a  vidraça
O  pensamento  exilado  não  passa
E  a  noite  assobia  com  os  ventos...

A  alma  não  dorme  de  temor,
Sonha  acordada  com  o  amor
Que  alinhava  meu  sentimento!

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