terça-feira, 16 de janeiro de 2018

CONFESSIONAL



Não desejo um amor que me perturbe
E que em mim se infiltre causando danos...
Não desejo uma paixão que me enlouqueça
E que inunde minha alma de alegorias...

Desejo um amor que me renove, sempre!
Mas que não seja como o Sol e a Lua, constantes...
Desejo uma paixão que arrebate de mim sabedoria
Para que possa eu apaixonar-me pelo que é excelso!

Não desejo um amor que me faça vítima da dor
E que me enclausure num constrangimento íntimo...
Não desejo uma paixão que me queime a razão
E me carregue para um deserto onde não haja oásis...

Desejo um amor enfeitiçado da paixão sublime, etérea...
Que me faça juiz de mim e que não se denomine miséria!



DE  Ivan de Oliveira Melo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.