segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

EVIDÊNCIAS

Dentre vultos e sombras a noite cai,
Já se desmantela o dia, a estrela brilha...
Por toda a terra há filhos sem pai,
Há os que tem como mãe a estrela-guia.

Nada se ouve. A noite é de gala. Calmaria!
Os ventos murmuram com açoites leves
E gostosa brisa trespassa os tons da fantasia
Trazendo aos sentidos os arrepios de neve.

As horas suspiram perante fértil madrugada.
É a realeza do tempo salpicando amores
Pelos prados e campos até surgir a alvorada.

Há um sabor de orvalho quando renasce o dia,
Tem-se fecundo silêncio nas orações e louvores
E uma singular certeza de felicidade e alegria!



DE  Ivan de Oliveira Melo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.