terça-feira, 23 de janeiro de 2018

FILOSOFANDO O BELO





O belo, maravilhoso, tem circunstâncias
De alfa à ômega sem quaisquer distúrbios,
Caso haja preconceitos e sentidos dúbios
Noutros apêndices não haverá alternâncias.

No belo há estradas deveras paradoxais,
Pois é na intensidade que o teor configura
Toda a extensa sublimidade da coisa pura
Desde remotas eras passando por ancestrais.

Maravilha é um estágio mais que sedutor,
Congrega as nuances de todo e real amor
Que sufocam a alma dos mais líricos desejos...

Quem canta o belo a si mesmo envaidece,
Porquanto no húmus da beleza não há estresse
E o encanto se dá na luxúria dos aconchegos!



DE   Ivan de Oliveira Melo

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