quinta-feira, 13 de março de 2014

Natação Cósmica

Minhas asas me fazem flutuar distante
E a mente depura o pensamento sem cansaço,
Do éter retiro o tempero com que traço
Redondilhas tingidas da sensibilidade dominante.

Há no espaço várzeas insondáveis do infinito
Que me apalpam a imaginação febril e contrita,
Diante de cada passo sorrio com a vista
Mergulhado num sonho do êxtase que conquisto.

Tudo é sensorial neste campo sutil e magnético,
O voo me envolve num estágio onde o teor estético
É moldura que retrata a criatividade artística...

No íntimo a fotografia é arrimo da contemplação
Que traz o maravilhoso perante o excitado coração

Já devorado pela beleza indelével da ótica metafísica!

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