segunda-feira, 3 de março de 2014

Regresso



Com a alvura do dia despertei
E olhei para janela meio sonâmbulo,
Vi tua imagem por todos os ângulos,
Pois, foste a única mulher que amei!

Que tolo eu sou...! Remoer o passado!
Entendo que entre nós não há mais nada,
O destino cruel levou-te por outras estradas
E não posso cultivar em mim teu retrato.

Hum... do lado de fora sei que há um mar
Cheio de mulheres loucas para me amar
E escreverem em minhas páginas seus nomes...

Ah... o que o tempo ira, também devolve,
Eis que vejo em minha porta teu automóvel
E tu a entrares dizendo: “És meu único homem!”

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