segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Labirinto Interior

Sempre vítima
Dos dissabores da vida,
O homem pensa ser herói
De suas próprias façanhas...

Deslembra-se do vizinho,
Procura encurtar caminhos
Na ânsia louca
De atingir o impalpável
Em seu íntimo...

Mergulha em abismos obscuros
Tornando o destino sem rumo
E não enxerga
Sua própria consciência...

Oculta sua existência,
Busca no nada uma saída
E perde-se...
Num labirinto pessoal.



Poema escrito e registrado
Em dezembro de 1986.


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