sábado, 11 de janeiro de 2014

Protótipo

Debulho inconsciente a imaginação
À cata do alimento que  sacie minha alma,
Vejo pedregulhos e cascalhos que deságuam
No espaço onírico onde fantasio o coração.

Tricoteio linhas sobre o pensamento adormecido
E traço caricaturas de desejos que me apetecem,
Átomos afrodisíacos de todas as espécies
Em êxtase configuram em mim sedutor abrigo.

O prazer erradica do íntimo pétalas de medo
E na areia branca do raciocínio guardo segredos
Que somente na apoteose da existência revelo...

A mente devaneia o substrato de um idílio multicor,
Em ondas físicas meu corpo desabrocha o amor
Que fará de mim protótipo de sentimento sincero!


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