O intruso não tem papas na língua,
Nada digere, mas fala pelos cotovelos...
É imprudente, em cada fofoca põe selos,
Então sua capacidade de socializar-se míngua...
Traficante de assuntos que se tornam manchetes
Através de sua boca vagabunda e devassa,
Em tudo se intromete , até mesmo em carcaça,
Pois, na ótica do seu mundo, palavras são confetes...
Guardem-se os sigilos, aparências são desenganos,
Não se permita dar aos labiosos conteúdos dos planos,
Porque esses desafetos vivem à espreita para os exorcizar...
Sou gari desses intrujões e os deixo no lixo,
O lenhador capina atitudes e vive conciso
Dentro de um universo em que antídoto é trabalhar!
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