quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O tempo



As horas são lentas, devagar...
O ócio é um obstáculo que enfrento,
Às vezes até tento matar o tempo,
Mas ele é imortal e vai me dissipar...

O tempo é implacável, cobarde...
Segue em linha reta rumo ao futuro
Deixando para trás o passado impuro
E um presente hipócrita que tudo fere e me invade...

No silêncio taciturno das tempestades
Os ventos que semeiam as novidades
São tragados pelo tempo que tudo torna velho...

No futuro que um dia será passado
O tempo dar-me-á por singelo regalo
Açoites que adormecem insondáveis mistérios!



Poema publicado em meu livro
SEARA DE RITMOS,  Paco Editorial,
São Paulo, 1ª. Edição, 2011.

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