segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Carcaça Impúbere

 Beleza plástica e um nirvana de futilidades...

A vaidade é marca registrada dos seus perímetros
E no íntimo a frivolidade acomoda-se como arrimo...

Desenha-se seu perfil mirando-a como modelo
Que assanha as passarelas encantadas do universo infantil
Num desfile em que as imagens são um vazio platônico...

Nada em si retrata qualquer sinal de eloquência,
Seus idealizadores são uma fotografia travestida
Do pensamento desértico que segrega como inseticida
Qualquer vislumbre que possa dar vida à sua essência...

Esta é a moldura das bonecas que fomentam o passatempo estéril...
Barbies, Susies e outros tantos nomes que alimentam a cobiça
Das cabeças inúteis que saciam a fisiologia da preguiça
E trazem às mentes imberbes e ingênuas o testemunho da trapaça
Que incorpora numa maquete humana o que é pura cascata!

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