quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Incógnitas do Tempo



A  carne  é  devorada  na  frialdade  da  terra
Por  vermes  que  vivem  à  espreita  e  famintos,
Nos  corpos  incensados  pelo  álcool  do  absinto
Os  parasitas  bailam  alegres  e  em  festa.

Os  pelos  resistem  à  famigerada  carnificina
E  os  ossos    se  desintegram  após  milhares  de  anos,
Se  a  consciência  vagueia  em  busca  de  novos  planos,
Não  é  concedido  ao  homem  o  conhecimento  dessa  oficina.

Lentamente  as  bactérias  consomem  células  mortas
E  deixam  os  esqueletos  desprovidos  de  sua  capas,
Da  Antiguidade  se  conhece  extraordinária  farsa
Inexplicável  ainda  e  que  à  ciência  desconforta.

Desapontamento  que  também  confunde  engenheiros,
Na  construção  das  pirâmides    o  indecifrável  e  pioneiro!

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