sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Idealismo



Estou  simplesmente  entre  a  cruz  e  a  espada...

Minha  inspiração  leva-me  ao  diáfano:  à  metafísica!
E  exige  de  mim  uma  contemplação  poética  sem  rumos...

É  urgente  edificar  a  priori  um  novo  mundo
Onde  as  paixões  fortuitas  selam  despejadas  no  buraco  negro
A  fim  de  que  o  amor  renasça  cristalino  e  fecundo!

Arquitetar  uma  carta  geográfica  com  minha  pena
É  o  sonho  mais  profundo  que  acalento  em  meu  ser,
Dissipar  desta  terra  o  mal,  deixar  o  bem  florescer
Associado  às  virtudes  maiores,  diluindo  pecados  e  dilemas...

As  palavras  viajam  comigo  neste  monumento  de  idealismo
E  me  fazem  antever  que  a  felicidade  reina  plena...
Sentimentos  daninhos  estão  mortos  e  sem  antena
Perante  uma  humanidade  que  vive  em  excelsa  plenitude
E  que  a  cada  amanhecer  tem  o  maná  da  eterna  juventude!

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