terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ondas do Tempo



Estou  me  afogando  no  mar  da  consciência...

Grito  dentro  de  mim  me  pedindo  socorro
E  num  turbilhão  de  energia  quase  morro

Soterrado  pelo  silêncio  das  vagas  suaves...
Nas  dunas  de  lágrimas  aterrissam  aeronaves
Que  salpicam  sentimentos  esquecidos  de  outrora...

Ventos  aeróbicos  se  curvam  diante  do  aroma
De  uma  espuma  de  sangue  jogada  no  ar
E  que  descreve  numa  parábola  o  que  é  amar
Sem  que  se  permita  que  a  paixão  entre  em  coma...

Numa  tempestade  de  reminiscências  o  coração  delira...
É  o  amor  ressurgindo  das  cinzas  do  tempo
Remoçado  pelos  loiros  de  uma  esperança  infinita
Que  dissipa  no  éter  todos  os  contratempos
Que  o  fizeram  adormecer  no  vácuo  de  uma  cripta!



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