sexta-feira, 1 de abril de 2016

FANTASIAS

Despertei ante o barulho do silêncio...

Brisa sem vento tapeou minha face
E num pensamento isento de imagens

O branco pintou o preto de ilusões...
Palavras sem letras descreveram sonhos
Em que sorrisos de lágrimas eram utopia...

Num asfalto sem piso há vidas sem corações
E na sinagoga vazia vozes clamam juízos
Em que sinceridade tem o tom da hipocrisia
Que encharca o deserto de preces demoníacas...

A coragem é o medo de acertar o erro multicor
E a vigília é o sono que adormece acordado
Perante uma vida que é a morte enclausurada
Num edifício sem pedras e sem qualquer saída
Onde o agora é o depois e o ontem... alquimia!


DE  Ivan de Oliveira Melo


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