sábado, 9 de abril de 2016

FRENTE A FRENTE

São iminentes os perigos que a vida tem...

De repente as configurações são trocadas,
Retas e curvas apresentam as emboscadas

E os pacientes tropeçam nas encruzilhadas
Que ferem os dias já enfermos pela ojeriza
E pela covardia dos sentimentos daninhos...

Na poluição das estradas o fulgor é obtuso,
A alegria é melancólica e a felicidade rara,
A paixão assume ares da princesa bastarda
E leva o amor a confundir-se com alegorias.

O sorriso é utópico e o beijo parece insosso,
O abraço tem o veneno da traição e avareza,
Assim as verdades são dissipadas face a face
E na chuva que mansamente molha o tapete
Há a raiz cúbica das incertezas que choram!



DE Ivan de Oliveira Melo

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