segunda-feira, 11 de abril de 2016

NOCTÍVAGO

A vida me parece sonâmbula
E o homem animal de rapina,
Sobrevive dentro da cápsula
Que são dias, noites de rotina.

A existência não tem parafuso,
Peças soltas diluem a liberdade
E deixam o indivíduo confuso
Mediante falta de sensibilidade.

O tempo é cavalheiro do nada,
Há oficinas que estão estradas,
Pois ser é meramente utópico...

Vestuário é a aparência sombria,
As horas desnudas têm alergia
Para descrever o respirar épico!



DE  Ivan de Oliveira Melo  

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