domingo, 3 de novembro de 2013

Brilho Fotográfico


Quando  a  lua  deita  seu  brilho  sobre  os  telhados,
O  dia  está  morto  e  a  noite  é  o  sabor
Que  aduba  no  amanhecer  a  fotossíntese  do  orvalho
Que  dá  aos  lençóis  o  colorido  indelével  do  amor.

Quando  a  lua  faz  do  mar  um  espelho  d’água,
O  dia  dorme  e  a  noite  é  poleiro  onde  os  passarinhos
Despertam  sorrindo  e  seus  cantos  deságuam
Nos  ventos  que  sopram  a  aquecem  seus  ninhos.

Quando  a  lua  se  esconde  das  tempestades  e  das  trovoadas,
Relâmpagos  alumiam  as  noites  de  nuvens  carregadas
E  o  mundo  se  amotina  nos  camburões  do  terror...

Quando  a  lua  tímida  surge  no  horizonte  devagar,
A  noite  é  o  esconderijo  dos  que  querem  se  amar

E  o  dia  a  majestade  que  chora  a  alegria  do  amor!

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