quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Marcha ré


Perco-me  diante  dos  ritos
Que  enganam  as  horas
E  no  tempo  vão  embora
Deixando  rastros  na  consciência...

A  vida  é  rotina
Embutida  em  rituais
Que  mistificam  ancestrais
Mortos  no  descrédito...

Nada  se  renova,
Nada  é  inédito,
Tudo  me  parece  patético...

Dolo  da  existência?
Não!  Culpa  dos  homens
Que  andam  em  marcha  ré!


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