domingo, 3 de novembro de 2013

Instinto


Não  quero  trato  com  minha  inconsciência,
Vez  por  outra  ela  me  desrespeita,
Faz-me  submisso  às  ações  imperfeitas
E  caçoa  ironicamente  da  minha  inteligência.

Minha  consciência  sempre  lhe  propõe  duelos
Para  evitar  que  ela  me  torne  fantoche,
Mas  esta  víbora  é  traiçoeira,  zomba,  faz  deboche,
Depois  se  esconde  com  uma  virgem  que  ora  no  Carmelo.

Preciso  deletar  este  traste  que  convive  comigo,
Recomendá-la  como  pertinente  somente  aos  inimigos
Que  nela  incorporam  mentiras  que  se  julgam  atrizes...

Há  perigo  quando  a  inconsciência  impede  que  se  reflita,
Um  raciocínio  lógico  não  se  coaduna  com  a  mente  aflita,

Por  isso  felicidade  é  apenas  aparência  de  momentos  felizes!

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