domingo, 3 de novembro de 2013

Sede Molhada


Teu  hálito  masturba  minha  língua  excitada
Que  bebe  ousada  o  sangue  do  teu  viço,
Volúpia  acintosa  estremece  o  corpo  movediço
Que  em  chamas  goza  das  labaredas  arretadas.

Volume  intenso  de  gemidos  acaricia  a  apoteose
Do  orgasmo  que  explode  romântico  e  lírico,
Delírios  esculpem  as  sensações  do  suado  físico
Deixando  emoções  navegarem  no  ritmo  da  overdose.

Teus  lábios  suplicam  beijos  molhados  do  esperma
Que  singra  tua  pele  pela  nascente  lúdica  das  pernas
E  que  percorre  a  vegetação  negra  de  tua  paisagem... 

Pontiagudos  mamilos  rogam  ternura  ao  serem  sugados
Pela  boca  anatômica  que  os  deixa  pétreos  e  perfumados

Na  orgia  do  prazer  que  é  ponto  extremo  da  sensual  viagem!

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