É o teu cheiro que me une
A
um clímax pueril de orgasmo
E,
mesmo que ter-te seja pleonasmo,
Vivo
nas redundâncias do teu perfume.
Só
com o teu amor produzo metáforas
E,
na sinestesia do teu amplo amplexo,
Vejo-me
sitiado por teu corpo convexo,
Embriagado
nas anáforas das auroras.
Sem
conjuntos vazios em nossas antíteses,
Somos
tão somente carícias em fotossínteses
Elevados
ao ômega da hipérbole ortodoxa...
Viver
sem ti, jamais! O mundo é anacoluto!
E
nós a apóstrofe que se resume em tudo
O
que é amor...Dois candelabros numa tocha!
DE Ivan de Oliveira Melo