domingo, 28 de maio de 2017

SOBRIEDAD

SOBRIEDAD

La vejez no eclipsa mi existencia,
Mis raciocinios ultrajan el tiempo
Y mi edad es experiencia y viento
Que corre entre los días y esencia.

En cada pensamento hay destino
Que viaja siempre en busca de algo...
Soy un viejo muy joven, soy hidalgo
Y a veces me parezco un chiquillo.

Mis pelos están grisáceos... sabiduría?
No... solamente es culto y conocimiento
De una vida baldeada en muchas luchas...

Mientras yo tuviere mis forzas en día
Por supuesto yo seré el atrevimiento,
Pues el sudor de mi pellejo no me ofusca!


DE  Ivan de Oliveira Melo




sábado, 27 de maio de 2017

UTOPIA

UTOPIA

Mi mirar callejea sobre las olas
Y un fuerte viento sopla receloso
Delante de un cielo que esconde
Los vuelos de las cholas febriles.

Mis oídos bailan con el acústico
De las hojas que tiemblam huecas
Sobre un suelo árido dónde la arena
Es el veneno que mata viejos sueños.

Mis manos indican para las estrellas
Y piden de las nubes la agua de la vida
Mientras mis lágrimas fertilizan flores...

Al fin ante un mundo umbrío y ciego
Mi boca vocea timorata y muy apática,
Pues el deseo de la felicidad es utópico!


DE Ivan de Oliveira Melo




LINHA DE GRAMÁTICA

Digerir normas gramaticais me parece acéfalo...

Às vezes topa-se com os engenhos morfológicos
Diante de estruturas cuja sintaxe fica meio atônita,

Pois muitos tentam aplicar a diretriz matemática
Que diz: a ordem dos fatores não altera o produto,
Todavia tal construção não se aplica à linguagem

Devido ao empório da semântica que cativa sentidos...
Sabe-se que a ausência ou a presença de uma vírgula
É capaz de transformar o conteúdo de uma mensagem,
Imagine-se a posição entre adjetivos e substantivos!

Com equidade deve-se escrever atento aos padrões...
Em situações diversas as figuras de linguagem confundem
E o torneio vocabular não se adequa ao que é transmitido,
Por isso é mister usar da simplicidade e bem comunicar
Do que angariar sofisticações aparentes: elas engodam!


DE  Ivan de Oliveira Melo




sexta-feira, 26 de maio de 2017

STREAMING

Love called me.
I didn’t hear.
Only I could see
Pieces of my tears.

Hate forgot my name.
Great silence made noise.
I didn’t have any choice,
Then I played this game.

Love and hate – opposites!
Between them it isn’t easy
To find the way of dreams…

Time sings lots of full songs,
Feelings must be always strong
To hunt love and fast to stream!


BY  Ivan de Oliveira Melo




RECICLAGEM

Acaricia meus sonhos com quimeras violáceas
E me permite aturdir em vigília desejos róseos...
No infinito de mim mesmo reprimo meus ossos
Até que na primavera possa pintar a Via Láctea.

Beija meus pensamentos com teus lábios rubros
E me sente em tua boca com uma língua ferina
Pronta para decifrar teus enigmas sem propina
E dilapidar nas quermesses de ti, dementes frutos.

Apalpa ideias que meus devaneios te confessam
Ainda imaturas a rolarem onde tanto se protestam
Os dissabores das retinas que nada veem, sentem...

Anistia do presente esse passado que traz peçonha,
Pois sobreviver sem esperança é crise bem medonha,
O futuro não há de compartir sem os incisivos dentes!

DE Ivan de Oliveira Melo


quinta-feira, 25 de maio de 2017

DUAS FACES



        DUAS FACES
        Eu sossego perante a dúvida,
        A incerteza muito desequilibra
        E tece teses dum aparato falso...
        Mediante hipóteses que cultiva.

        Eu atropelo irrealidades sem peia
        Posto que a mentira alicerça fraudes
        Num pacote de ilusões em cadafalso
        Onde a vida sem oxigênio serpenteia.
        Eu enterro o cálice dos astutos engodos
        E o que é magro tende a ser dos gordos
        A insinceridade duma mutação covarde...
        Eu para sempre afogo o que é iniquidade,
        Porque o pseudo advento da veracidade
        É cão que ladra e não morde, possibilidade!
        De Ivan de Oliveira Melo

EXEGESE

A natureza é impúbere... um virgem painel
Que o homem desgasta incontrolavelmente
Tecendo descontrolada ambição do instinto
Famigerado do querer sempre ter mais e mais.

Tétrica enfermidade que desova impune, cruel
Perante uma maciez que é tudo simplesmente
O salutar respirar da vida que breve será extinto
Através da atroz e maquiavélica ação de anormais.

Vício que degrada imagens dos gênios e a granel
Vai corrompendo ainda o silêncio do não deficiente
Que com certeza não tornou seu espírito faminto
E sobrevive empolado e desnutrido diante de animais.

A natureza é impúbere...Os reflexos são sintomáticos
E a implosão de misericórdia... Efeitos só didáticos!


DE  Ivan De Oliveira Melo




quarta-feira, 24 de maio de 2017

DUAS FACES

Eu sossego perante a dúvida,
A incerteza muito desequilibra
E tece teses dum aparato falso
Mediante hipóteses que cultiva.

Eu atropelo irrealidades sem peia
Posto que a mentira alicerça fraudes
Num pacote de ilusões em cadafalso
Onde a vida sem oxigênio serpenteia.

Eu enterro o cálice dos astutos engodos
E o que é magro tende a ser dos gordos
A insinceridade duma mutação covarde...

Eu para sempre afogo o que é iniquidade,
Porque o pseudo advento da veracidade
É cão que ladra e não morde, possibilidade!


De  Ivan de Oliveira Melo




terça-feira, 23 de maio de 2017

SOB AS ÁGUAS

Sob as águas plácidas dos rios de prata
Há estepes cuneiformes nas enseadas
Donde se abstrai o pensamento das matas
Que é o fulgor que manipula a ideia inata.

Sob os colchões salgados de um mar morto
Há volúpias insanas nos voos das gaivotas
Que flutuam impunes sobre as vagas revoltas
Devorando instintos nos patamares do porto.

Sob a poluição que se incendeia nos açudes
Há pecados e retratos que parecem virtudes
Debaixo do lamaçal ainda virgem nas areias...

Sob correntes aquáticas se envolve o mundo
Que degela o raciocínio impúbere e imundo
Das mentes enfermas que a vida vã cerceia!


DE  Ivan de Oliveira Melo




segunda-feira, 8 de maio de 2017

EFEITOS

Há quem escreva pensamentos desgraçados
Que atormentam leitores no amplo cotidiano...
Há quem vomite miasmas durante todo o ano
Que se debruçam sobre as mentes dos pacatos.

Há quem consuma das mazelas um efeito estufa
Que se afoga nos íntimos dos menos esclarecidos...
Há quem pernoite solitário em busca de curativos
Que jazem febris onde doenças não se camuflam.

Há quem descreva episódios das guerras atômicas
Que se vestem na surdina de povos inconsequentes...
Há quem ore ostensivamente pelo sucesso da paz!

Há quem teça melodias para orquestras desarmônicas
Que se traduzem infames perante jovens indigentes...
Há quem doutrine a maldade lecionada por ancestrais!


DE  Ivan de Oliveira Melo


domingo, 7 de maio de 2017

JARDÍN ANATÓMICO

Mis venas son riachuelos de aguas rubras
Que corren en dirección a una gran estación
Dónde habitan los sentimientos de la vida...
Son seguros porque tienen las llaves del corazón.

Hay un inmenso jardín florido en mi cuerpo
Y sus flores exhalan perfumes que son néctares
De las emociónes que los colibris siempre traducen
Cuándo beben del amor los más impolutos paladares.

Así es mi cuerpo... lleno de carreteras y sensaciónes
Que hacen de mí una arca de cariño y muy ternura...
El tiempo no hace residencia en mí ni las aburridas horas,
Porque yo soy los vientos de las maravillosas aventuras.

Mis venas son mares dónde las orquídeas son la sangre
Y las rosas y las tulipanes tienen el aroma de los hombres!


DE  Ivan de Oliveira Melo




ALUMNO DE LA VIDA

Yo no nací un pájaro,
Sin embargo yo sé volar...
Yo vuelo en infinitos espacios,
Todos, claro, en mi mente!

Mis alas son mi imaginación!
Través de ella todo puedo ver,
Incluso el mundo inmaterial,
Porque de la matéria soy átomo!

Mi consciencia da vuelos rasantes
Y en la inconsciencia guardo secretos
Que son argumentos de los sueños...

Si, no soy un pájaro, pero yo sé fluctuar
Y ante los panoramas de la vida, al fin
Yo soy un humano que aprendió a amar!


DE  Ivan de Oliveira Melo




sábado, 6 de maio de 2017

AGONÍA

Hice amor con la luz de la vela,
Tu boca desvariaba escalofrios
Y yo viendo que todo era vacio,
Feché la cortina de tu pasarela.

Tus labios deseaban mis besos,
Fuerte voluptuosidad era tiesura,
Con todo tú eras espejo y locura,
Yo tenía que contentar tus deseos.

Las horas corrían con el tiempo,
En lo techo yo vi el pensamiento
Pidiendo al amor orgasmo pleno...

Hubo bombazo en ambos los lados,
En el amor hay fetiche en los tarados
Y la satisfación es azúcar y veneno!


DE  Ivan de Oliveira Melo




DESFAÇATEZ

Propina é ritual que remexe fraudes
E alavanca uma indigesta insensatez,
Povo rabugento que quer ser burguês
À custa da desonra que perdeu caules.

Corrupção é manchete e vende jornais,
A cada instante estouram novos casos,
Virou “slogan” endêmico e é o fracasso
Que reina impune perante os tribunais.

Enquetes mostram que paraísos fiscais
São fidúcias que engendram os umbrais
E fomentam roubos que são carnificinas...

Tecer infidelidade é um intenso modismo
Que retrata a desfaçatez do puro cinismo
Diante das populações que são as vitrinas!


DE  Ivan de Oliveira Melo




quarta-feira, 3 de maio de 2017

DATA VÊNIA

Não vejo botões nas rosas,
Ausente está da flor, o perfume...
Noto apenas folhas dengosas
Espalhadas no solo do ciúme.

Não se vê nas palavras ternura,
Olvida-se do amor, o carinho...
Somente fumaça negra impura
Traveste o homem, deixa-o sozinho!

Só concebo da realidade o infiel,
A mentira se veste de finos trajes..
O alimento da verdade é o fel
Que torna o bem e o mal confrades!

Ímpias consciências sufragam fraudes
E a vida se configura insossa, debalde!


DE  Ivan de Oliveira Melo



terça-feira, 2 de maio de 2017

SOFOCO

Es de noche. Yo puedo ver la silueta de mi alma…

En mis ojos hay una penumbra que me hace ciego,
Entonces pavoroso temor es el bulto de mí mismo

Mientras la oscuridad dibuja la fotografía del desierto.
La madrugada es siniestra y el silencio muy aterrador…
Mis oídos están herméticos y mi corazón poco solitario.

Estoy en una peligrosa soledad y no hay ninguna voz.
El tiempo mató la añoranza y la esperanza es afligida.
Las horas son mis enemigas… Hay ciertos pasos extraños
Dentro de mí… Es el miedo de la muerte. Yo deseo vivir!

De repente una lluvia fina moja mi cuerpo aún enfermo.
Mis pensamientos son la llave de una posible libertad,
Pero hay truenos y relámpagos que me dejan muy preso
En la cama húmeda. Es el sudor la última lágrima mía…
Es de noche. Ahora la luz de la luna entra por la ventana!


DE  Ivan de Oliveira Melo



segunda-feira, 1 de maio de 2017

CAMELÔS DA EXISTÊNCIA

Da mais profunda humilhação
Deponho um cangaço de erros,
Sou bisneto de tons em concerto
Depurando os anais da emoção.

Do mais complexo encefalograma
Disparo sons sustenidos em alfa,
Pois minha mente é que me exalta
Perante disfunções que me tramam.

Diante das iniquidades há cefaleia
Que me reprime meus raciocínios,
Por isso, às vezes, há os homicídios
Que decretam raios gama, epopeias...

Assim os dons que residem lactantes
São os epigramas de vidas ambulantes!


DE  Ivan de Oliveira Melo

WORLD

There is a peace of me floating among the clouds,

Then I hear a great noise: there are many mouths
Breaking into the space where my body is sleeping…

Suddenly my tongue begins to sing a wonderful song
And I wake up a little tired but at the same time strong
To live a strange love with the stars and they are leaving…

Below the clouds there is a world… A world very dirty!
Inside the clouds I can perceive that the pollution is black,
But there is no possibility to see it white or to be back
On time because the men aren’t men… They use skirt!

The life became an unknown game. Nobody knows nobody!
The pollution got in the mind of the persons. Transformation!
Money is religion. Fraternity is hate. Love is only a single ration!
It’s necessary to control the hypocrisy. The proud is stinking
And in each heart the light can’t go out. Let’s to be reborn!



By Ivan de Oliveira Melo