Encontro-me bifurcado na esteira dos extremos:
De um lado, a sanha social; do outro, sepulcral solidão!
Horas intensas de convício hipócrita, tempo ínfimo de
inspiração
Onde busco sufocar decepções para um manjar mais ameno.
Sobre este muro de lamentações ponho em prova o
equilíbrio
De saber dosar situações em que navegam os riscos,
Tarefa árdua para quem singra o tempo marcando dísticos
Sob a constante ameaça de mergulhar no desperdício.
Sou tripulante deste universo que há muito sufocou o
piloto
Nas estâncias metafísicas onde desterraram o porto
E a céu aberto tento sobreviver alhures a qualquer
capricho...
Arrebentam-se as emoções já afogadas pelas estradas
sinistras
Em que o marca-passo perdeu os traços, as sensações não
são castiças
E cada qual que governe seu rebanho e proteja seu nicho!
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