domingo, 22 de março de 2015

ESTRESSE

Percebo que o tempo aprisiona meus sonhos
E meu pensamento é refém de minha agonia,
Estou num cativeiro onde é a alma que alumia
A solidão encarcerada do mundo enfadonho.

Minha tela mental parece um rascunho sem giz,
Totalmente isenta de rabiscos que me fazem ser,
Vagueio num sono branco sem me reconhecer
E desperto num ambiente sem saber do que fiz.

O raciocínio é entravado num cosmos sem nada,
A consciência batalha para lembrar o pretérito,
Contudo mergulha num redemoinho frenético
E se afoga dentre as vagas que rugem, sazonadas.

O tempo que aprisiona meus sonhos é maquete
Das horas que bailam no infortúnio do estresse!




De  Ivan de Oliveira Melo

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