quinta-feira, 22 de novembro de 2018

SOL



Sol moleque que enfim chegaste
Às campinas tatuadas de nuvens
Sobre as quais os homens ouvem
O trucidar do calor em sua haste.

Vagabundo Sol que o dia esconde
Sob o frio gélido da meteorologia
Deixando às noites ritos e alegoria
Em máscaras negras no horizonte.

Sol psicopata que fere no arco-íris
As cores que vomitam toda a bílis
Encontrada nos vagões estomacais.

Esdrúxulo Sol... Vil contrabandista
Das estrelas cadentes em sua isca,
Sicário dos astros e seus ancestrais!


DE  Ivan de Oliveira Melo


  

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.