As horas se passam, os
costumes se perpetuam,
Trocam-se os assuntos,
transformam-se as ideias...
Por isso se vive num
universo de metamorfoses,
Onde se muda de roupa em
todos os instantes.
O que é velho caduca, o
que é novo se sobressai,
Distintos são os minutos que
o tempo configura...
Gravam-se as tragédias
como ensinamentos sãos
E as bem-aventuranças são
bonanças do futuro.
O solo é massageado pela
espera que se aglutina
Perante as melodias em
cujos naipes há esperança
Enquanto as canções indigestas
tornam-se silêncio...
Diante das trocas que se
anunciam como retratos,
Há espasmos que se
justapõem à cretinice das eras,
Dizimando tradições
enfurnadas no esquecimento!
DE Ivan de Oliveira Melo
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