Sonhos
e realidade,
Tabernáculos
do cotidiano,
Presenteiam
dia e noite
As
mentes obcecadas pela arte.
Retrato
pranteado por dilúvios
De
lágrimas que umedecem
A
eternidade.
Torvelinhos
aéreos
Desabam
sobre a lógica.
A
razão é incolor
E
os ruídos da vida
São
as águas correntes.
Tristeza
infinita
E
uma melancolia ortodoxa
Sob
a face do indizível.
DE Ivan de Oliveira Melo
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