segunda-feira, 30 de setembro de 2019

FRONTEIRAS



Um eu sem mim...
Retrato sem moldura,
O tempo que usura
Até um além sem fim.

Um mim sem eu...
Entre o nada e o tudo
Uma fronteira ao cubo
Desse mundo fariseu.

Premissa e lados opostos
Da ignorância e da cultura
E o antagonismo perdura...

Os espectros são expostos
Sem “eu”, sempre sem mim;
Riso e choro, fronteiras assim!


DE  Ivan de Oliveira Melo


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