Meus olhos falam
da beleza dos
campos
E minha boca
escuta o canto
dos pássaros,
No sorriso dos
homens que parecem
alados
Vê-se em noite
sem lua o
clarear dos pirilampos.
Plenitude:
estradas adornadas por
cereais...
Canteiros de flores:
olfato de morangos
e cerejas,
Sol é vida
onde amarguras e
tristezas não estejam
Para alumiar a
felicidade que não
perece jamais!
Plenitude: no colo
da mãe a
criança mama
E na chuva
que cai meninos
brincam na lama
Saboreando da vida
luzes de liberdade...
Nas asas das
horas o tempo
não esquece
De envelhecer lábios
cansados em prece
Que o mundo
reverencia em sua
maturidade!
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