PERPÉTUO
( LUCIANO
VICTOR pela pena
de IVAN DE OLIVEIRA MELO )
Estou massacrado pelas setas do destino,
Senti no peito o amor ainda muito menino
E com ele cresci alimentado pela fantasia.
Sentimento sem medida me consumiu os anos...
Hoje, consciente, só eu sei o quanto amo
A criatura que nasceu para ensinar-me a sonhar...
Em meu coração andorinhas rasgam os céus
E relâmpagos inundam o espaço de trovoadas,
Sob a paisagem dos campos sigo de mãos dadas
Com a vida que é o mais valioso de todos os troféus...
Deixo que caia o manto que encobre minha nudez
E no olhar que me contempla pulsa mágico coração
Que em seu bater alucinado me mostra o que é tesão
E me entrego ao amor que em mim escravo se fez...
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