Eu sou infinito
Perante a eternidade,
Finito quanto à idade,
Na carne... circunscrito!
Sou razão estatística,
Gêmeo diante de mim...
Sou lama e sou jardim,
Probabilidade metafísica!
Sou tempo atemporal,
Astro do bem e do mal,
Solo de profundas raízes...
Sou amor... sou ódio,
Sou vexame e pódio,
Ferida aberta... cicatrizes!
De Ivan de
Oliveira Melo
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