Momentos
há que não sei quem sou...
Gretado
qual terra seca, sou paspalho
A
contracenar com os meus grisalhos
Diante
dum memorial que fala do amor.
Híbridos
instantes trazem perucas de vida
Que
me exibem fachos de sutis anedotas,
Consuetudinária
hipocrisia em que se notam
Do
apêndice das lorotas, o devaneio suicida.
Meu
tempo é incolor; as horas, acácias!
Estou
moribundo perante máfia e audácias
Que
descrevem da existência, fome e óbolo...
Sede
do existir! Eis o sonho que contemplo,
Porém
respirar tornou-se utopia e passatempo
Que
cerceiam da consciência, o que for glóbulo!
DE
Ivan de Oliveira Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.