segunda-feira, 25 de novembro de 2019

ARTE ESPACIAL




Mergulhei no metafísico
Para navegar sobre os astros;
Atônito, nadei alucinado no éter
E velejei conforme meu psíquico.

Sem afundar, tampouco sem afogar-me,
Consegui boiar sem os cadastros
Que se infiltram pelo catéter
E que inspira a sensibilidade da arte.

No cosmos há sensualidade sombria
E uma volúpia que assaz arrepia
Qualquer cio que se aventure escrever...

No infinito, transbordam-se alegorias
Para no tesão imaginativo que se cria
Possam as obras formar um ateliê!


DE  Ivan de Oliveira Melo



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.