Os
traumas são horrendos; o pecado, sublime.
Morro
quando peco, renasço logo em seguida
E
vivo, assim, novos pecados em minha vida;
Viver
é uma apologia que o pecado imprime...
Os
castigos são traumas; o sonho, despedida.
Pereço
quando sonho, ressuscito sem regime
E
feneço e desperto, assim a vida me deprime
Nos
anelos da morte, a existência consumida.
A
felicidade é transtorno; a tristeza, alquimia.
Se
sou triste na felicidade e feliz na nostalgia,
Traço
dum paradoxo uma vida só de mistérios.
A
pobreza é cadafalso; a riqueza, a obsessão.
Ser
pobre é trauma que só anda na contramão
Do
sublime pecado que alimenta os adultérios!
DE Ivan de Oliveira Melo
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