Em meus alfarrábios
monto um dossiê
Onde
reproduzo minhas lutas
interna e externa,
Situações que estão
cadáveres permanecem alerta
Nos
pergaminhos em que
descrevo instantes de
prazer.
A morte é
apenas aparente no
amor em crise,
De repente a
solidão masturba a
saudade que vela
Ingredientes
de uma paixão
que se torna
novela
Nos arcanos de
um íntimo que
devaneia o reprise.
A voz do
âmago grita suplicando
linha de retorno
E o sentimento
devorado pela nostalgia
quer tudo novo
Já que o
velho não envelhece
volúpia e sofreguidão...
O tempo é
sempre virgem no
cio dos enamorados,
A sepultura vira
utopia para algemas
que não são
pecados
E que sobrevivem
muito além das
fantasias do coração!