domingo, 7 de julho de 2013

Amor Imortal


Em  meus  alfarrábios  monto  um  dossiê
Onde  reproduzo  minhas  lutas  interna  e  externa,
Situações  que  estão  cadáveres  permanecem  alerta
Nos  pergaminhos  em  que  descrevo  instantes  de  prazer.

A  morte  é  apenas  aparente  no  amor  em  crise,
De  repente  a  solidão  masturba  a  saudade  que  vela
Ingredientes  de  uma  paixão  que  se  torna  novela
Nos  arcanos  de  um  íntimo  que  devaneia  o  reprise.

A  voz  do  âmago  grita  suplicando  linha  de  retorno
E  o  sentimento  devorado  pela  nostalgia  quer  tudo  novo
Já  que  o  velho  não  envelhece  volúpia  e  sofreguidão...

O  tempo  é  sempre  virgem  no  cio  dos  enamorados,
A  sepultura  vira  utopia  para  algemas  que  não  são  pecados

E  que  sobrevivem  muito  além  das  fantasias  do  coração!

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