segunda-feira, 1 de julho de 2013

Vale das Flores


Jardins  perimetrais  enfeitam  extensas  avenidas,
Em  cada  canteiro  o  olfato  navega  e  se  delicia,
Borboletas  e  colibris  bailam  suave  à  luz  do  dia
Alimentando-se  do  néctar  das  plantas  constrangidas.

No  espaço  verde  das  acácias  há  ramas  de  amor
E  as  samambaias  sorriem  alegres  e  venturosas,
Esquilos  se  escondem  na  folhagem  das  avencas  talentosas
E  no  sol  que  purifica  dálias  saciam  o  sentimento  multicor.

Cravos  cortejam  o  perfume  aromático  das  rosas
Que  se  abrem  felizes,  mas  extremamente  dengosas
Perante  o  assédio  de  humanos  na  atmosfera  suspensa...

Na  fotossíntese  que  oxigena  as  flores  ficam  adormecidas
E  em  silêncio  a  noite  renova  cada  extrato  de  vida

Para  que  a  paixão  seja  símbolo  de  prazer  e  inocência!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.