Jardins 
perimetrais  enfeitam  extensas 
avenidas,
Em  cada  canteiro 
o  olfato  navega 
e  se  delicia,
Borboletas  e  colibris 
bailam  suave  à 
luz  do  dia
Alimentando-se 
do  néctar  das 
plantas  constrangidas.
No  espaço  verde 
das  acácias  há 
ramas  de  amor
E  as  samambaias 
sorriem  alegres  e  venturosas,
Esquilos  se  escondem 
na  folhagem  das 
avencas  talentosas
E  no  sol 
que  purifica  dálias 
saciam  o  sentimento 
multicor.
Cravos 
cortejam  o  perfume 
aromático  das  rosas
Que  se  abrem 
felizes,  mas  extremamente 
dengosas
Perante  o  assédio 
de  humanos  na 
atmosfera  suspensa...
Na 
fotossíntese  que  oxigena 
as  flores  ficam 
adormecidas
E  em  silêncio 
a  noite  renova 
cada  extrato  de 
vida
Para  que  a 
paixão  seja  símbolo 
de  prazer  e 
inocência!
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