terça-feira, 2 de julho de 2013

Linearidade Cósmica


Avalanches  de  concreto  desabam  em  ruína,
Da  poeira  tóxica  sentimentos  estão  reféns,
Alaridos  silvestres  desembocam  no  espaço  aquém
Onde  nuvens  carregadas  ameaçam  carnificina.

Intensa  ventania  percorre  quilômetros  da  encruzilhada
Em  que  fetos  e  embriões  sucumbem  no  diagrama  inóspito,
A  existência  embriaga  recheios  de  vida  e  óbitos
Numa  turnê  de  tempestades  malditas  e  manietadas.

A  seara  vazia  é  manifesto  da  natureza  que  chora
As  barbáries  impostas  pelo  metafísica  inodora
Que  sofre  na  combustão  de  poluentes  o  teor  tétrico...

Nas  academias  do  ambiente  o  respirar  se  desintegra
Num  latrocínio  de  oxigênio  em  que  vindouras  eras
Serão  plastificadas  pelo  marcapasso  do  descrédito! 


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