Avalanches de concreto
desabam em ruína,
Da poeira tóxica
sentimentos estão reféns,
Alaridos
silvestres desembocam no
espaço aquém
Onde nuvens carregadas
ameaçam carnificina.
Intensa
ventania percorre quilômetros
da encruzilhada
Em que fetos
e embriões sucumbem
no diagrama inóspito,
A existência embriaga
recheios de vida
e óbitos
Numa turnê de
tempestades malditas e manietadas.
A seara vazia
é manifesto da
natureza que chora
As barbáries impostas
pelo metafísica inodora
Que sofre na
combustão de poluentes
o teor tétrico...
Nas academias do ambiente o
respirar se desintegra
Num
latrocínio de oxigênio
em que vindouras
eras
Serão plastificadas pelo
marcapasso do descrédito!
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